São José do Rio Pardo, ,

05/Abr/2025 - 12:07:52

Pescaria farta de Corvinas e muitas risadas

Felipe Quessada




Os inseparáveis amigos e pescadores rio-pardenses Dinho Romanholi, Edinho Funileiro, Márcio Galera, Alex Marceneiro, Fernando Seco, João Luis Orlandi, Marcos Palhares, Fábio Pikunhas, Paulo e Gustavo Tardelli, e o dono do rancho, Luizão, aproveitaram o feriado de 19 de março, data em que comemoramos o aniversário de nossa cidade, e juntaram suas tralhas para partir para Borborema em uma pescaria promissora de Tucunarés e Corvinas no rio Tietê. Mas...

CADÊ OS BOCUDOS?

Na quarta-feira, 19 de março, o dia estava começando, o sol brilhava, o rio estava calmo e a promessa de grandes peixes animava a turma. Com iscas preparadas e varas armadas, começaram a pescar, sonhando com um Tucunaré gigantesco ou uma Corvina impressionante.

Mas a única coisa que mordia a isca eram as pequenas Corvinas! Uma, duas, três… dezenas delas! O sonho da pescaria épica foi substituído por uma pescaria cômica. Entre uma fisgada e outra, as gargalhadas eram garantidas.

· “Acho que as Corvinas fizeram um complô contra a gente”, brincou o resmunguento Dinho.

· “Daqui a pouco elas vão começar a devolver as iscas pra gente de tanto que estamos pegando!” disse Marcos, que apostava em fisgar peixes grandes, arrancando risadas de todos.

CADÊ O GRILO?

Paulinho é um pescador experiente, daqueles que conhece o rio como a palma da mão. Nessa pescaria, ansioso por um dia farto de pesca, escolheu um ponto tranquilo, no meio de uma galhada, lançou sua linha e esperou.

Tudo estava perfeito, até que um som insistente começou a incomodá-lo. Cri-cri... Cri-cri... Era um grilo.

No início, Paulinho tentou ignorar, mas o canto irritante não parava. Pensando que o barulho espantaria os peixes, ele decidiu mudar de local, mas ao lançar a isca novamente, lá estava o som outra vez. Cri-cri... Cri-cri...

Resmungando, ele mudou de lugar mais uma vez. E outra. E mais outra. Nada adiantava! O grilo parecia persegui-lo.

Já impaciente, Paulinho começou a procurar ao redor do barco. Foi então que notou que o grilo estava ali, dentro da embarcação o tempo todo!

Depois de tanto se preocupar com o inseto, Paulinho olhou para a água e percebeu que havia perdido a paciência e o tempo. Nenhum peixe havia mordido sua isca.

Suspirou, deu um sorriso e falou consigo mesmo:

· “Às vezes o problema não está lá fora, mas aqui dentro...”

PARA REFLETIR

Com essa história que o Dinho me passou, acabei chegando a uma conclusão:

Antes de mudar tudo ao seu redor, olhe para dentro – talvez a solução esteja mais perto do que você imagina.

No fim do dia, nenhum peixe gigante foi capturado, mas a bagagem ficou cheia de histórias e boas lembranças. Afinal, uma boa pescaria não se mede pelo tamanho do peixe, mas pela quantidade de risadas que se leva para casa!


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